O mundo da fantasia é ilimitado, esse lugar do imaginário humano pertence a capacidade de abstrair, de ir além do que a realidade apresenta, o fato é que a imaginação humana pode até não ter limites, mas o mundo das coisas físicas; sim. Ignorar a natureza não costuma ser uma boa ideia, mesmo que as consequências demorem para aparecer, mesmo que os problemas sejam tardios, os desdobramentos não falham, mesmo que não saibamos exatamente quais serão as consequências, mesmo que não sejamos capazes de perceber antecipadamente tudo com precisão.  Dependendo do que imaginamos, tudo em nossas vidas ainda poderá transcorrer dentro de certa normalidade, por outro lado, imaginar qualquer coisa, sem nenhum critério – acreditar como possível qualquer coisa absurda, como sendo também do mundo da realidade – isso poderá acarretar problemas que talvez tornem impossível qualquer recomposição do ponto original, qualquer rearranjo, qualquer possibilidade de consertar os estragos pode ficar comprometido; tudo poderá ficar no campo do impossível justamente por não conseguirmos distinguir uma fantasia de uma realidade. Se de fato o ser humano consegue ter alguma noção do que está sendo apresentado aqui – mesmo que seja aparentemente simples – a verdade é que a Natureza é muito poderosa. Por muitas vezes a Natureza costuma ser indiferente quanto aos desmandos e desrespeitos da humanidade, porém, quando resolve demonstrar sua força, o faz de maneira avassaladora; a Natureza é soberana principalmente quando se mantém quieta, sem se manifestar. Para algumas pessoas, a Natureza certamente é a representação terrena de Deus! “Mais uma das muitas metáforas em torno do tema”, algo que eu respeito muito. Não acredito ser necessário obter mais provas para corroborar com essa opinião a respeito desse poder que a mãe natureza possui, qualquer pesquisa simples na internet será suficiente para provar o quanto de destruição a natureza pode causar.

Por exemplo: por meio do uso inadequado da imaginação você pode se ver como  sendo uma batedeira de bolo, uma bexiga, um pula-pula, um saco de entulho, uma boneca Barbie, uma cesta de lixo, mas o que acontece mesmo é que – por meio da capacidade criativa de cada ser humano, como indivíduo livre – cada pessoa pode se imaginar como sendo qualquer coisa, qualquer pessoa pode e certamente será capaz de enxergar o mundo com os olhos que Deus lhe deu, ou quem sabe com olhos que lhe der na “telha”, ou apenas com o que lhe surgir a esmo no campo da imaginação, até aí não há problema algum, cada um deve saber que tipo de olhar terá a respeito do mundo e de si mesmo. A realidade subjetiva pode ser criada, reinventada, distorcida, deturpada, mas a verdade é que no fundo as pessoas – mesmo as pessoas mais “loucas” e desiquilibradas – acabam por descobrir que tudo tem um limite, em algum momento a natureza se faz valer.

Desde os tempos mais remotos a luta pela sobrevivência nos influenciou e nos ensinou como pode ser cruel o mundo da realidade. Uma pessoa pode até imaginar que toda a humanidade se transformou em algum tipo de “coletividade do bem”, uma visão bonita e alienada de uma espécie de soberania da bondade, de que o mal não existe ou que tenha subitamente deixado de existir. Mas a verdade é que não é bem assim.

Quanto mais uma pessoa ou grupo de pessoas começar a defender essa tolice de polícia desarmada em um mundo que historicamente “o homem é lobo do homem” – como já dizia Thomas Hobbes, os riscos de se colocar em perigo só aumentam. Tentar convencer a todos que se estivermos desarmados o mundo se tornará um lugar de paz, soa tão estranho como aquele “bobão” que resolve ir pra guerra de estilingue, ou aquele outro que acredita que levar flores para o campo de batalha pode paralisar uma guerra, ou que o simples ato de soltar pombas da paz será o suficiente para impedir um conflito armado. É certo que determinados acontecimentos podem mesmo tocar as almas mais inquietas, mas acreditar em fantasias delirantes diante de realidades brutas de violência não costuma ter eficácia persuasiva na promoção da paz. A verdade é que pessoas bem armadas são desinteressantes para os bandidos, são “perigosas” para os arruaceiros e estupradores da vida alheia e da pátria, pois oferecem “risco de reação” (aliás, não sei como nenhum esquerdista ainda não tornou isso uma lei, a lei contra o risco de reação, meu Deus!! Melhor não dar ideia!). Porém é fato que temos de melhorar os serviços prestados pela polícia, isso é óbvio! Que temos que exigir que a polícia não cometa erros, um exercício simples como uma maneira de tentar diminuir ao máximo os abusos e desmandos; isso é óbvio! Agora acreditar que bandido vai respeitar policial desarmado? É no mínimo uma piada de mal gosto! Sem contar o risco de o policial perder a vida diante de tamanha estupidez. Cabe uma referência ao que está acontecendo com a Venezuela (aquele lugar que de tão próspero se tornou socialista… e hoje é paupérrimo), jamais esse país estaria passando pela miséria e pela fome da maneira em que se apresenta hoje se os venezuelanos tivessem percebido a tempo o tamanho do perigo, o fato de não poder se armar para se defender de governos tirânicos os colocou na miséria. A população que está armada pode fazer a diferença!

Desarmar a polícia é o mesmo que pedir educadamente para um Leão selvagem para que – em seu habitat natural – seja educado e não ataque ninguém, mesmo que esteja morrendo de fome, pois comer carne é um ato de violência; é coisa de animal opressor.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *