A retidão de caráter não depende de credo, gênero, crença, posição social ou questões biológicas. Hombridade é uma palavra que indica grandeza de ânimo, dignidade, honradez consigo mesmo e com o próximo, coragem de fazer o que é certo mesmo que ninguém mais esteja fazendo o certo, o correto, o bem, o bom caráter, valores não dependem de plateia. Fazer o certo não depende do outro, mas apenas de si mesmo com relação a qualquer coisa, principalmente com a natureza e com as pessoas. Hombridade é um substantivo feminino, talvez seja assim, a fim de informar – indiretamente – de que todos somos gerados e regidos, ao menos em princípio, pela hombridade feminina. Um ser humano pode se utilizar de várias referências em sua vida, referências boas ou ruins podem determinar se suas ações serão ou não altivas, nobres, educadas, espirituosas. Caso as pessoas se deixem levar por más influências, as consequências em suas vidas serão também guiadas por coisas ruins, indignas, sem prestígio, sem valores morais ou éticos; aos poucos tudo vai se arruinando, desmoronando. A tradição aponta com certa clareza o que o tempo ensinou aos homens de bem, suas atitudes positivas podem influenciar toda uma sociedade no entorno a tomar rumos melhores, um sinal de civilidade.
Uma mãe pode ser mais “homem” do que a maioria dos homens, e mais ainda no sentido de hombridade do que qualquer homem em que o caro leitor já tenha conhecido ou imaginado, principalmente quando se trata em preservar e criar a prole; as mulheres são as maiores guerreiras do planeta! Se você tiver alguma dúvida, dê uma olhadinha nas realizações da sua mãe, certamente poderá constatar de que é uma vencedora! Outro ponto importante é que, negar a natureza não é uma opção quando o assunto é sobrevivência, mas existem aqueles que acreditam e se deixam levar por charlatanismos disfarçados de “humanismos”, e o “diabo é o maior dos humanistas!” (segundo um dos personagens em um dos meus romances). O estelionato intelectual começa quando alguém quer que você acredite que de fato – você – pode ser qualquer coisa, desde que negue a si mesmo, o sentido da frase em si já parece ser uma coisa absurda, imagine a prática diária dessa arbitrariedade infantil e antinatural; que pode chegar ao extremo de uma pessoa mutilar o próprio corpo a fim de se transformar naquilo que você jamais será senão em imaginação, nunca em substância. Novamente é o mal agindo em nome de um suposto “bem”; mentiroso e fictício.
Hombridade pode começar em aceitar a si mesmo! Pois, uma maneira bastante intrigante em destruir os valores humanos é fazer com que a mulher não seja mulher, e que o homem não seja homem, não estou me referindo a questões de opção sexual, o tema é bem claro e direto, ambos os sexos possuem características e habilidades peculiares. Um homem que não aprende com uma mulher; perde muito (e vice-versa). Uma mulher que nega a si mesma – ou um homem que nega a si mesmo – consegue apenas ser um homem ou uma mulher inferior; seres diminutos, não há grandeza alguma em negar a própria natureza, pior ainda quando esse é um resultado das manipulações grotescas das lavagens cerebrais causadas por ideologismos.
Programas de tevê, seriados, filmes, músicas, peças de teatro, uma enxurrada de doutrinação ideológica em nome da transgressão ética e moral tentando colocar os valores ocidentais como se fosse tudo uma aberração do comportamento humano, valores estes que justamente criaram homens fortes em defesa da Vida e da Liberdade contra estes mesmos que hoje fazem de tudo pela manutenção da ideia de homem frágil, submisso, covarde e sem espírito de luta pela própria sobrevivência. Esse homem frágil é muito necessário para esse processo de dominação marxista sempre deturpando o sentido de tudo, até mesmo o sentido real dos alimentos que nos mantém vivos, como se viver passasse a ser um crime diário e perpétuo. Poucos percebem a armadilha. Politizar tudo o que estiver ao alcance a fim de distorcer as questões mais básicas da realidade para que ninguém mais tenha um mínimo de capacidade de entender os fundamentos da existência humana e da manutenção da vida. Devemos ser gratos por tudo o que a natureza nos oferece, é a realidade que nos mostra quem somos, deixemos para o mundo da imaginação apenas o que lhe for de direito e, sem ter mais o que pôr ou tirar (querendo ou não), aqui nesse mundo de pessoas que se esforçam para sobreviver, reconhecemos com o devido respeito de que a vida sempre dependerá de outras vidas para continuar a existir, não há nenhum milagre ou pecado quanto a isso, a não ser que alguém prove ser capaz de sobreviver comendo pedra ou se alimentando de ar e de luz?!
Sentimentos de fraqueza, de impotência, propagandas mentirosas influenciando as pessoas ao desamparo de maneira subliminar por meio do Cinema e das Artes em geral, como ferramentas afiadas destruindo os valores de honra e caráter da sociedade, principalmente na tentativa de destruição da figura masculina, assim não haverá mais hombridade masculina, haverá apenas gente “mimizenta”. Ao tentar “construir” novos padrões, conseguem assim destruir as referências físicas, e sem referências reais do conceito de hombridade masculina, não haverá mais o conceito de homem de “verdade”, de quem, na medida certa se preocupa com o outro, assim não haverá mais quem se arrisque em uma situação de emergência a fim de tentar defender a vida de um desconhecido, de defender alguém que esteja sendo humilhado, oprimido; logo não restará quem encare o front contra as ideologias do mal. A guerra ideológica já estará perdida sem que muitos sequer se percebam que ela existe e quais são suas consequências nefastas. Tudo travestido de “novidade”. Sem a devida capacidade de julgamento de tudo o que surge, ficamos todos sem referências para saber qual o melhor caminho a seguir. Se todos estiverem infelizes, ninguém mais irá se lembrar de que um dia conhecemos a felicidade de viver a vida como ela sempre se apresentou, cheia de dissonâncias, dolorida, às vezes quase insuportável, outras vezes tão maravilhosa quanto inacreditavelmente complexa. Coisas lindas existem, mas o homem frágil prefere se vitimizar enquanto os inimigos da Vida e da Liberdade destroem e deturpam os sonhos em nome de sentimentalismos esquizofrênicos. O homem frágil é a porta entreaberta para a cartada final contra os valores ocidentais.